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Projetos

Estruturação de Redes de produção e comercialização de produtos regionais

Região:
Baixo Tocantins: Cametá, Igarapé Miri, Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará, Mocajuba, Baião e Bagre;
Guajarina: Barcarena, abaetetuba, Mojú, Acará, Bujarú e Tailândia;
Sudeste: Nova Ipixuna, Jacundá, Itupiranga, Marabá e Parauapebas;
Alto Tocantins: Tucuruí, Breu Branco, Goianésia e Novo Repartimento.

Público: Agricultores(as) familiares, pescadores(as), quilombolas e ribeirinhos(as).

Período: 2008 a 2010

Financiador: CONAB / PNUD

Metodologia: A metodologia foi definida a partir da construção do Plano de Ação Regional – PAR, de forma participativa e única para todas as regiões, se deu com realização de diagnóstico na região das entidades, realização de seminário regional, definição de uma Comissão Coordenadora Regional, definição das microrregiões onde seriam desenvolvidas as ações do projeto, seleção de um animador para cada região, escolha das Agências Implementadoras nas microrregionais e construção dos Planos de Trabalhos – PT, com ações referenciadas pelo PAR. Na Calha do Tocantins, devido aos desafios de articular um processo em rede, numa região de grande extensão geográfica, as dificuldades de mobilização, comunicação e deslocamento, foi pensado e executado um processo de Gestão Participativa e Democrática, através da constituição de uma Comissão Gestora do PT, uma vez quea coordenação regional, concentrada em Cametá, não conseguiria tratar das questões mais específicas no âmbito das microrregiões da Calha. O papel dessa comissão gestora foi de dar aporte às decisões e encaminhamentos da coordenação regional no âmbito das microrregiões e municípios.

Principais Atividades:

• Articulação e mobilização de agentes multiplicadores para a capacitação;
• Visitas sistemáticas nas microrregiões;
• Produção e Comercialização;
• Intercâmbios;
• Seminários Regionais;
• Oficinas de capacitação em gestão, prestações de contas e elaboração de projetos de comercialização (Programa de aquisição de Alimentos do Governo Federal).

Resultados:

• Fortalecimento do PAA (programa de aquisição de alimentos) como instrumento de desenvolvimento;
• Aumento do número de proposta a partir da atuação da rede na região, aumento de beneficiários produtores e beneficiários consumidores, havendo com isso uma distribuição maior dos recursos e da ação para a qual se destina o PAA que é garantir a segurança alimentar e nutricional;
• Estímulo aos processos para a oferta organizada de produtos da agricultura familiar, refletindo em melhorias na qualidade, capilaridade e regularidade da produção;
• Melhoria na gestão administrativa e contábil das associações e cooperativas;
• Provocou-se a discussão de outros canais de comercialização;
• Maior preocupação com a qualidade dos produtos;
• Início de articulação da Rede de Produção e Comercialização que envolveu cerca de 79 entidades de produção (associação e cooperativas) e 36 entidades de apoio e representação. O envolvimento das organizações foi a demonstração de que houve aprovação e aceitação da dinâmica de rede;
• A consolidação da dinâmica de rede e o PAA enquanto política pública mostram-se como dois grandes desafios e esse projeto apontou um avanço importante para afirmação da agricultura familiar e desenvolvimento sustentável na Amazônia.